sábado, 9 de outubro de 2010
seventeen
Hoje é o primeiro de muitos dezassetes. Não o único em que não estiveste perto, mas o único em que te senti tão longe. Cresemos a ouvir dizer que só damos valor ao que não temos, e que o que podemos ter se torna tão banal que, por vezes, é como se não tivessemos. Aí sentimo-nos na responsabilidade de valorizar o que de tão bom nos foi colocado na vida e de perceber que as coisas más quase sempre trazem algo de favorável ás nossas vidas. Disseram-me, aqui há gordos anos atrás, que quando passa um avião no céu e traça uma longa linha branca podemos pedir um desejo. Mas nunca percebi porquê que só podemos pedir um.. E quando estamos no meio de dois rapazes, também podemos pedir outro.. Já são dois. Sabem aquelas pulseiras coloridas? Quando as apertamos podemos pedir três desejos..Um em cada nó. Se eu fizer quatro nós, se calhar posso pedir quatro desejos..Ou são só três? Adiante. Lembro-me de ter pedido inúmeros desejos através de tudo isto. Sinceramente, já nem sei quais foram, esqueci-me. Certo dia, invadiu-me o pensamento uma ideia de todo perspicaz. Se pensarmos bem, existe um só desejo que nos leva até todos aqueles que queremos pedir, sem terem que passar mil aviões. Apartir desse dia, deixei de me preocupar com o número de desejos que podemos pedir, com o numero de nós que dou nas pulseiras de cores. Mas hoje, com a força de toda a falta que sinto de ti, era capaz de pôr cem aviões a traçarem linhas brancas no céu só para te fazer voltar, e dava dez nós em cada pulseira, e sentava-me sempre no meio de dois rapazes.. só para te ter aqui.
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